terça-feira, 25 de março de 2008

Rainha Morta e Rei Saudade

Sinopse

O tema mais apaixonante da nossa história narrado pelo escritor António Cândido Franco. A emoção e o sentimento profundo duma história mítica sem igual na Civilização Ocidental descritos num romance histórico de qualidade. Envolvente...



«É a noite eterna de Alcobaça, recamada de estrelas acesas, com os túmulos de pedra a vogar no espaço galáctico, como dois invólucros astrais, enquanto cá fora se sucedem os anos, os séculos, os milénios, na esperança de que um dia possa raiar a madrugada do fim do mundo e a trombeta do arcanjo anuncie o final dos tempos. (...) É um capítulo eternamente em aberto, dum drama sem fim, que começou com dois tegumentos vegetais, dois embriões ovulares, e termina com dois corpos congelados, em órbita, em cápsulas de pedra, à espera de acordarem na última galáxia do tempo e do espaço. Nesse dia, quando já não houver humanidade para recordar o caso de Inês e Pedro, os astros hão-de contar com pasmo, uns aos outros, a fábula do seu amor. O romance de Inês e Pedro tem uma porta que se abre para a noite cósmica, original, profunda, que contém as almas universais antes da diferenciação, e uma outra que dá passagem para a noite una, final, em que tudo se perpetuará pelo vazio da saudade.»

segunda-feira, 24 de março de 2008

Ateismo

Os que se autotitulam ateus, deviam de colocar cobro às criticas para com os outros porque só demonstram duas coisas:
o seu vazio de alma e a necessidade imperiosa de estar junto Dele nem que seja para negá-Lo! Um ateu no verdadeiro significado da palavra, deixava os outros viver as suas crenças e fé em paz, não lhes dava tanta importância, ou consultava um médico psiquiatra, para tentar descobrir o porquê dessa compulsão. O que os ateus nunca vão entender é que Deus não é um pai natal com superpoderes voando numa nuvem mágica como no dragonball Z. Ninguém lhes vai conseguir explicar porque razão vão levar uma existência limitada e pobre por não conseguirem ver no Homem, a capacidade de se elevar acima do empírico e do racionalismo materialista. Deus revela-se no coração das pessoas de formas diferentes. Einstein era religioso; comparados com ele, que autoridade cientifica têm os ateus que tentam insultar quem não o é?

sábado, 22 de março de 2008

Promulgar

Dias cheios, rápidos, vividos a um ritmo frenético, mas com as devidas (e tão saborosas) pausas, absolutamente necessárias para o bom funcionamento do organismo e da mente.
Começando pelo retiro do SER, achando eu que a devida preparação de algo seja feita com o intuito de baixar para valores residuais o peso das variáveis externas de modo a atingir os resultados esperados, naturalmente vivi ansiedades, ralações e sentimentos "what will happen more?" anteriores ao dia inicial. Olhando agora para trás, pensando seriamente e friamente, de facto quando se fecha uma porta, abre-se uma janela. De facto a Providência assim o realizou.
A missa na Sê de Lisboa, símbolo de Portugal,local unificador do Reino (saudoso, diga-se!) de Portugal, até aos dias de hoje, não me deixa de tocar especialmente. Historicamente, na medida em que a Sê encerra muitas "estórias" por entre as suas pedras e claustros. Nela estão sepultados Santas, Reis e Rainhas, ministros do reino, como o caso do Rei Afonso IV, (o bravo,unificador e conquistador do Alvarve) filho do Rei Poeta D. Dinis e da rainha Santa Isabel, e pai do trágico Rei D. Pedro, esposo em primeiras núpcias de D. Constança de Castela, eterno enamorado da Rainha a título póstumo, D. Inês de Castro. Pois apesar de Romeus e Julietas, Tristões e Isoldas, esta nossa história ganha a estes últimos pelo simples facto de Pedro e Inês terem sido reais, ao passo que os demais nunca passaram das folhas dos respectivos autores.
Claro está que a Santa Missa foi o momento mais alto. Com o Cardeal, com aquele órgão e aquele coro absolutamente penetrante...o Céu desceu à terra, assim por dizer...
O Salmo, "Meu Deus, meu Deus, porque me abandonaste?" Jesus proferiu estas palavras que passados tantos anos continuam a tocar os corações...
De seguida o castelo de S. Jorge, que hoje em dia serve para atrair turistas e em tempos já serviu para nos protegermos deles...O Lar... O sorriso de alguém que já foi jovem, o trazer para eles um pouco de nostalgia de tempos idos e por si, felizes!
Depois o testemunho de duas Irmãs de carismas diferentes, um virado para o serviço, outro para o recolhimento, mas ambos virados para a mesma meta.
Sinto cada vez mais que a união de facto pode ser o nosso lema, que este grupo de amigos ficará para sempre,sendo que os bons momentos de outrem, sejam também os bons momentos de todos, tais como os menos bons...
De facto que haja férias juntos, almoços, jantares, concertos, retiros, missas, casamentos, fins de curso,anos novos...Enfim!
Parabéns a cada um de nós, porque o que somos ninguém nos tira,e porque de facto procuramos SER e não TER ;)
Paz e bem!

quarta-feira, 19 de março de 2008

Pai

Era uma noite tão bonita
o sono bateu,
na cama vou me deitar,
um lindo sonho comecei a sonhar,


Especial,
pois tu pai estavas nele,
e me dizia com tua voz,
tão grandiosa

Que seríamos felizes,
mas aquele sonho,
de uma hora para outra tornou-se um grande pesadelo,
perdemos a única pessoa que fazia tudo se tornar realidade...

Tu,
teu sorriso naquele momento tudo se acabou,
mas em minha alma está a profunda gratidão
por ti que fizeste tudo por mim tudo mesmo tudo de melhor.

Amo-te Pai

terça-feira, 18 de março de 2008

Ser

Estes últimos dois dias vivi e presenciei, experiências de vida fantásticas, que realmente me remetem para um estado de graça. O facto de viver este tempo de quaresma, com um grupo de amigos extraordinários, faz-me olhar em frente e acreditar cada vez mais, que nada na nossa vida acontece por acaso, pois tudo tem uma razão de ser, e nestes dias reforcei essa ideia, com testemunhos de pessoas incrivelmente formidáveis, com uma história de vida absolutamente encantadora e apaixonante, relatadas na primeira pessoa, que me tocaram, no mais íntimo do meu ser.
O meu muito obrigado.

quinta-feira, 6 de março de 2008

Medo

O medo é um estado que se apodera de nós, o qual se não for contrariado, acaba por nos sugar aquilo que há de mais belo na vida, que é a alegria e o bem estar. Para contrariar-mos isso, devemos agarrar-nos ao que de mais belo existe neste mundo, que é a nossa familia, que nos ama incondicionalmente e também, os nossos verdadeiros amigos, que estão sempre a lançar-nos a mão naqueles momentos de medo.

sábado, 1 de março de 2008

Porquê?

Por vezes pergunto-me, o porquê de ser tão introvertido, tão complexado com determinadas situações e pessoas. É certo que muitas pessoas me dizem que gostam de mim por aquilo que eu sou, mas eu sinto, que não me sinto bem por agir assim, pois este tipo de comportamento faz-me ser cada vez mais fechado, pelo menos com pessoas com quem eu gostaria de estar mais à vontade, mas não sei bem ao certo, porque motivo não consigo.
Espero melhorar este tipo de atitudes, não pelos outros, mas por mim próprio, de maneira a conseguir ultrapassar certas barreiras, criadas pelo meu eu.